Crônicas de um marvete Marvado
A Magia tem seu Mestre Supremo!
Em muitos dos textos publicados nessa coluna denominada "Primordios Marvel" eu falei que a construção do Universo desses super-heróis se deu em "camadas". Pois a camada mística se inicio em Julho de 1963 nas páginas de Strange Tales #110, na última história da revista. Porém essa hq não trouxe a origem do personagem (que se daria cinco meses depois) e sim uma história muito bem amarrada onde ele enfrenta um de seus Vilões que retornariam para assombrar diversos personagens e em especial esse Super-herói: "Pesadelo". Outro dado interessante dessa primeira aparição do Doutor Estranho é que ele já usa algumas de suas capacidades místicas mais famosas a projeção astral e o uso de seu amuleto (que ainda não tinha nome).
Strange Tales #110 - Primeiras aprições do Doutor Estranho e do vilão Pesadelo
Em Strange Tales #111 (Julho de 1963) e #114 (Novembro de 1963) o Doutor Estranho reaparece enfrentando um vilão que se tornaria um clássico adversário o Barão Mordo. Em histórias curtas e intensas onde se abusa do uso de projeção Espiritual e a magia contida no Amuleto Mágico (futuro olho de Agomotto) além dos conselhos de seu Mentor. O detalhe do tamanho das histórias se dá por se tratar de histórias que complementavam a Revista que era estrelada pelo Tocha-Humana.
Strange Tales # 111 - Primeira aparição do Barão Mordo.
Strange Tales #114 - novo confronto com Barão Mordo
Em Strange Tales #115 de dezembro de 1963 é que vamos conhecer a história que levou um ocidental a se tornar o "Mago Supremo", novamente (a exemplo das aparições anteriores) com roteiro de Stan Lee e arte sensacional de Ditko, diga-se de passagem. E que história! É explorada lado humano do personagem seus defeitos próprios de uma pessoa bem sucedida que deixam o sucesso subir a cabeça, e que parte em busca de cura e o encontro da redenção.
Strange Tales# 115 - curiosidade: é citado pela primeira vez a entidade Dormammu.
O personagem que foi inspirado em um programa de rádio (Xandu, o Mago) e que assim como Hank Pym, não nasceu pra ser herói, se tornou como o tempo, ponto vital na coesão do Universo Marvel recém criado.
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